Neste domingo, 26 de outubro, renova-se a esperança sobre o futuro da nossa nação, com o 2º turno das eleições para Presidente da República. Em alguns estados, a decisão nas urnas pelo Governador também está por ser anunciada. É um momento lindo, por meio do qual cada um de nós pode opinar sobre quais propostas considera mais adequadas para o nosso povo. Já pensou que votar com consciência é um ato de caridade? É verdade! Veja o que ensinou o Papa Francisco:
“Envolver-se na política é uma obrigação para o Cristão. Nós, os cristãos, não podemos fazer como Pilatos e lavar as mãos. Não podemos. Temos de nos meter na política, porque a política é uma das formas mais altas da caridade, porque busca o bem comum. (...) Trabalhar pelo bem comum é um dever do Cristão.
Percebeu? A Constituição Dogmática Gaudium et Spes, do Concílio Vaticano II — que deixa claro que a Igreja “nada deseja mais ardentemente do que, servindo o bem de todos, poder desenvolver-se livremente sob qualquer regime que reconheça os direitos fundamentais da pessoa e da família e os imperativos do bem comum” (42) — orienta que “todos os cidadãos se lembrem, portanto, do direito e, simultaneamente, do dever que têm de fazer uso do seu voto livre em vista da promoção do bem comum” (75).
Também a CNBB, com o objetivo de instruir os eleitores a votar com consciência, tendo critérios na escolha do candidato, elaborou uma cartilha destacando que a reforma no sistema político, a ética, a universalização dos direitos humanos e a democratização dos meios de comunicação devem se fazer presentes na transformação da realidade brasileira, a partir das urnas.
Aos que vão governar, fica a exortação da Gaudium et Spes: “Os governantes tenham o cuidado de não impedir as associações familiares, sociais ou culturais e os corpos ou organismos intermediários, nem os privem da sua atividade legítima e eficaz; pelo contrário, procurem de bom grado promovê-la ordenadamente” (75)
Eu não vou desperdiçar meu voto. E você? “Tamu” junto!
