Nessa quinta-feira, 8 de dezembro, às 19h, o monumento ao Cristo Redentor foi iluminado na cor violeta pelo movimento “Câncer por HPV: O Brasil pode ficar sem”, organizado pelo Instituto Lado a Lado pela Vida (LAL). A iluminação foi em prol da causa do câncer de colo de útero, com destaque para a imunização contra o HPV. O objetivo da iniciativa é engajar os pais e responsáveis, e esclarecer que a vacina deve ser aplicada o mais cedo possível, a partir dos 9 anos de idade.
Dados do Ministério da Saúde apontam que, em 2021, apenas 57,2% das meninas e 37,69% dos meninos tomaram as duas doses da vacina e estão com o calendário vacinal em dia. O órgão estabelece como meta alcançar 80% da população vacinável para que os índices das doenças causadas pelo vírus sejam achatados.
“Com a iniciativa, buscamos alertar os adolescentes e seus familiares sobre a necessidade da imunização, para que possamos reduzir drasticamente no Brasil a incidência dos cânceres causados por HPV, em especial o câncer de colo do útero. A ampla cobertura vacinal é fundamental para mudar o cenário da doença no país. Mais uma vez, temos a importante parceria do Santuário Arquidiocesano do Cristo Redentor para chamar a atenção da população para um tema de grande relevância para a saúde”, destaca Marlene Oliveira, presidente do LAL e idealizadora da campanha.
De acordo com o Global Cancer Observatory, da Organização Mundial da Saúde (OMS), anualmente são diagnosticados mais de 17 mil casos de câncer de colo do útero no Brasil, que causa mais de 9 mil mortes e, muitas delas, em mulheres na faixa etária dos 50 anos, que desenvolvem a doença por não terem tido a oportunidade de receber a vacina.
O HPV (sigla em inglês para Papilomavírus Humano) é vírus causador de diversos tipos de câncer, com destaque para o de colo do útero, que anualmente provoca a morte de mais de 9 mil brasileiras, segundo a OMS.
A campanha do Instituto LAL destaca a mensagem de que a tão desejada vacina contra o câncer não só já existe para vários tumores causados pelo HPV, como está disponível gratuitamente na rede pública, para meninas de 9 a 14 anos e meninos de 11 a 14 anos.
O movimento conta com a parceria de importantes organizações científicas e de comunicação, como a Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm), Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) e Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI).