Para celebrar o Dia Nacional de Conscientização da Cardiopatia Congênita, o monumento ao Cristo Redentor foi iluminado em vermelho neste dia 11 de junho. O objetivo da ação é educar a população sobre as cardiopatias congênitas e sobre sinais e sintomas da doença na infância.
O reitor do Santuário Arquidiocesano Cristo Redentor, Padre Omar, destaca que é fundamental o acompanhamento diário, com muito carinho, da criança com Cardiopatia Congênita. “O Santuário Cristo Redentor, ao longo dos anos, promove iluminações especiais. Mais uma vez sensibilizamos o olhar de toda a sociedade para uma questão importante de cidadania e saúde”, diz o sacerdote.
Segundo o Ministério da Saúde, a cardiopatia congênita é qualquer anormalidade na estrutura ou função do coração que surge nas primeiras oito semanas de gestação, quando se forma o coração do bebê. É o defeito congênito mais comum e uma das principais causas de óbitos relacionadas a malformações congênitas. A suspeição e diagnóstico precoces podem impactar positivamente na qualidade de vida da criança e da família, por proporcionar tratamento adequado e multiprofissional antes que surjam repercussões mais graves.
Também de acordo com o órgão, os principais sintomas que devem fazer suspeitar de cardiopatia na criança são cansaço ou dificuldade para respirar; infecções respiratórias de repetição; ganho de peso insuficiente ou baixo desenvolvimento pondero-estatural. Para os recém-nascidos e lactentes, observar ainda se há sudorese e interrupções das mamadas para “pegar fôlego”, o que denota esforço para algo que deveria ser natural; cianose que é a cor arroxeada na pele, principalmente notada na face, nos lábios ou nas mucosas.
É importante investigar a presença de cardiopatia se houver suspeita de algumas síndromes genéticas em que a cardiopatia é uma associação frequente, como por exemplo Síndrome de Turner ou Síndrome de Down. Os clínicos ou pediatras também podem suspeitar da presença de uma cardiopatia ao notar arritmia ou som de sopro durante a ausculta do coração.