Na manhã deste domingo, 16 de março, um senhor passou mal e faleceu nas escadarias do Complexo do Alto Corcovado, que dão acesso à visitação ao monumento ao Cristo Redentor. O Santuário Arquidiocesano Cristo Redentor sente muito pela morte do visitante e está auxiliando a família desde o momento que soube sobre o ocorrido, prestando auxílio nos serviços funerários e se colocando à disposição da família. O corpo está sendo velado na Capela Laudato Si.
Segundo informações preliminares, o visitante subiu pela escada comum e passou mal às 7h39. O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) foi acionado imediatamente, chegando ao local às 8h13. No momento do acontecimento, o posto médico, que é de responsabilidade do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), ainda estava fechado, o que revela a falta de estrutura no Complexo do Alto Corcovado.
Apesar de o número de visitantes crescer a cada dia, com recorde de visitação em janeiro chegando a 20 mil visitantes por dia, o Complexo do Alto Corcovado não está preparado hoje para receber esse número de pessoas. O Complexo não possui acessibilidade universal, não possui uma equipe de brigadistas e socorristas nem ambulância. O único posto médico que deveria atender os visitantes fica boa parte do dia fechado.
A Arquidiocese do Rio de Janeiro busca a todo momento colaborar com o desenvolvimento do Alto Corcovado, mas esbarra nos entraves burocráticos impostos pelo ICMBio. Diversos projetos estão sem o devido andamento sem nenhuma justificativa legal para tal, inclusive o de colocar uma ambulância de prontidão no Alto Corcovado.
Atualmente, existem dois Projetos de Lei tramitando no Congresso que objetivam devolver o Complexo do Alto Corcovado à Arquidiocese do Rio de Janeiro, responsável por sua construção há quase um século.
A Arquidiocese do Rio de Janeiro vê esta tragédia como algo inadmissível, fruto do descaso e da incompetência do ICMBio.