O monumento ao Cristo Redentor, símbolo do Brasil, foi iluminado nas cores amarela e azul e recebeu uma projeção especial na noite desta quinta-feira para celebrar o Dia Nacional do Medicamento Genérico. A iluminação nessas cores fez referência à cor da tarja identificadora das caixas de medicamentos genéricos.
O evento foi uma iniciativa da PróGenéricos (Associação Brasileira das Indústrias de Medicamentos Genéricos) e a cerimônia foi conduzida pelo Padre Omar, Reitor do Santuário Cristo Redentor. A transmissão pôde ser acompanhada em todo o país pelos canais do Cristo Redentor (youtube.com/cristoredentoroficial) e do sacerdote (youtube.com/ padreomar).
Além da iluminação do Cristo Redentor, a PróGenéricos firmou Termo de Parceria com o Santuário Cristo Redentor para que suas associadas façam doação de medicamentos durante um ano, para o abastecimento de instituições sociais atendidas pelo Santuário, que assiste a centenas de comunidades em todo o Rio de Janeiro.
A previsão é que sejam doados genéricos especialmente voltados para o tratamento de doenças crônicas como diabetes, hipertensão e colesterol elevado. “A doação é uma contribuição simbólica para que medicamentos cheguem ainda a mais pessoas, especialmente neste momento grave porque passa o país, com queda no emprego e na renda”, disse Telma Salles, presidente da PróGenéricos.
“Estamos muito agradecidos por essa grande parceria com a PróGenéricos, que vai auxiliar muitas pessoas em situação de vulnerabilidade social que não têm dinheiro para comprar medicamentos”, destacou Padre Omar.
Genéricos: acesso e economia popular
Os genéricos são o principal instrumento de acesso a medicamentos no país. Por lei, custam 35% menos que os medicamentos de referência. A diferença de preços, no entanto, pode chegar a mais de 80% no varejo.
Desde que chegaram ao mercado em 2000, os genéricos já proporcionaram uma economia de mais de R$ 185 bilhões aos consumidores brasileiros em gastos com medicamentos. O valor pode ser ainda maior, pois o indicador não captura os descontos acima de 35% e a redução de preços produzida pelos genéricos em medicamentos de referência após o fim da exclusividade de patentes.
A ampliação do acesso pode ser medida especialmente pelo acompanhamento do crescimento do consumo de medicamentos para doenças crônicas no país. Desde a chegada dos genéricos no mercado, o consumo de anti-hipertensivos cresceu 814% no Brasil, as medicações para controle do colesterol avançaram 2704% e os antidiabéticos cresceram 1707%.
Atualmente, existem 3325 genéricos registrados no país, que tratam mais de 90% das doenças conhecidas. Os genéricos representam 35% do mercado total de medicamentos no Brasil. São 91 laboratórios que comercializam genéricos no país. A PróGenéricos congrega 16 laboratórios que representam mais de 80% do mercado.
Sobre a PróGenéricos
Fundada em janeiro de 2001, a Associação Brasileira das Indústrias de Medicamentos Genéricos (PróGenéricos) é uma entidade que congrega os 15 principais laboratórios que atuam na produção e comercialização de medicamentos genéricos no país. Sem fins lucrativos, a entidade tem como principal missão contribuir para a melhoria das condições de acesso a medicamentos no Brasil através da consolidação e ampliação do mercado de genéricos. Articulando-se com diversos setores da sociedade, instituições de ordem pública e privada, a PróGenéricos canaliza as ações de suas associadas, dando densidade ao debate público em torno de questões relevantes para o setor da saúde e para o desenvolvimento da indústria farmacêutica no país. Integram a PróGenéricos os laboratórios Brain Farma, Biosintéica, Cimed, EMS, Frasenius Kab, Geolab, Eurofarma, , Libbs, Medley, Neoquímica, Nova Química, Pharlab, Pratti Donaduzzi, Torrent Pharma, Sandoz. Visite o site: www.progenericos.org.br.
