Cristo Redentor iluminado em azul em conscientização ao câncer colorretal

Para alertar a população sobre a importância do diagnóstico e tratamento precoce do câncer colorretal (CCR), o monumento ao Cristo Redentor recebeu uma iluminação especial na cor azul, na noite deste sábado. A ação marcou a campanha Março Azul, promovida pela Sociedade Brasileira de Endoscopia Digestiva (SOBED), que visa contribuir com a mobilização em prol do estímulo aos hábitos saudáveis, a fim de reduzir os índices de morbidade e mortalidade da doença no país.


Outros monumentos públicos nacionais também receberam iluminação em alusão ao Março Azul, como o Congresso Nacional (DF), o Teatro Amazonas (AM), o Palácio de Karnak (PI) e o Memorial da América Latina (SP). A iniciativa busca ampliar a mensagem e relevância do tema para as autoridades, os profissionais de saúde e a sociedade em geral.


“É uma força-tarefa para engajar a todos. Quanto mais cedo ocorrer o rastreamento do câncer colorretal, maiores são as chances de cura e sobrevida do paciente. Nesse sentido, torna-se fundamental aprimorar a qualificação da assistência para detecção da doença e investimentos em medidas preventivas”, explicou o presidente da SOBED, Ricardo Anuar Dib.


“O Cristo Redentor abriu seus braços mais uma vez pela conscientização. É de grande importância a divulgação de que o diagnóstico e tratamento precoce do câncer colorretal são possíveis e que a prevenção depende de cada um”, destacou o reitor do Santuário Cristo Redentor, Padre Omar.


Prevenção

Segundo dados epidemiológicos do Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva (Inca), o CCR é tido como a segunda neoplasia que mais mata homens e mulheres no Brasil. Excluindo os casos de tumores de pele, fica atrás apenas do câncer de próstata, nos homens; e o de mama, nas mulheres. O Inca ainda estima a ocorrência de 40.990 novos casos por ano, entre 2020 e 2022.


“A prevenção é a chave para uma melhor qualidade de vida. O rastreamento assintomático do CCR, através de uma rotina de consultas ao médico e realização periódica de pesquisa de sangue oculto nas fezes, pode ser determinante para o diagnóstico precoce e recuperação do paciente”, reforça Ricardo Dib.


Além de rastrear a doença, a SOBED defende a adoção de hábitos saudáveis como princípios importantes para a redução da incidência do câncer colorretal. Tabagismo, obesidade, alcoolismo, dieta pobre em fibras e sedentarismo são alguns fatores que podem potencializar os riscos.