Ordem de Malta faz homenagem ao fundador, Beato Gerardo, no Santuário Cristo Redentor, pelo 900º aniversário de morte

Na noite desta quinta-feira, 3 de setembro, Fra 'Gerardo recebeu uma homenagem pelo 900º aniversário de morte. A bandeira da Ordem de Malta foi projetada no monumento ao Cristo Redentor. O beato fundador e primeiro Grande Mestre da Ordem de Malta morreu em Jerusalém, no ano 1120.

A homenagem foi organizada pelo delegado de comunicação e assuntos internacionais da Ordem de Malta no Rio de Janeiro, Cavaleiro da Graça Magistral Alfredo Apicella, pelo Presidente da Ordem de Malta no Rio de Janeiro, Ronaldo Goytacaz Cavalheiro, e pelo 2o secretário da Ordem de Malta no Rio de Janeiro, Cavaleiro da Graça Magistral Phabricio Petraglia, junto ao reitor do Santuário Cristo Redentor, Padre Omar.

Além da homenagem ao fundador, o objetivo foi mostrar os trabalhos desenvolvidos pela ordem religiosa, uma das mais antigas da Igreja Católica, que coloca em prática ideais de fé e caridade há nove séculos. “Ele criou um hospital que garantiu o atendimento para todos, sem distinção de origem ou religião. Hoje esta missão é mais relevante do que nunca, testemunhando pelo compromisso médico, social e humanitário em 120 países ao redor do mundo. ‘Sirva os enfermos e necessitados’ é o presente que Fra 'Gerardo nos deixou e para o qual nos lembramos dele neste importante aniversário. A Ordem Hospitalar Militar Soberana de São João de Jerusalém de Rodes e de Malta é uma grande obra humanitária. Estamos aqui agradecendo, primeiramente, Deus e depois nosso reitor, Padre Omar, que realmente coroou o nosso sonho de estar aqui abraçando o Cristo Redentor e que seja um abraço divinal para o país e o mundo inteiro e que a gente fique sempre mais atento ao nosso próximo”, destacou Alfredo Apicella.

“Como presidente da Ordem de Malta, estou extremamente feliz de poder estarmos homenageando nosso fundador, que há 900 anos falecia. A nossa ordem também tem mais de 900 anos porque, em 1113, a nossa Ordem de Malta foi oficialmente reconhecida pelo Papa da época. E o Papa Bento XVI, que também é da Ordem de Malta, em 2013, rezou a última missa antes de entregar o papado. Ele fez questão que a última missa rezada por ele fosse dos 900 anos da Ordem de Malta. Então, comemorar os 900 anos de morte do Beato Gerardo é para nós uma satisfação muito grande porque o legado que ele nos deixou é extraordinário. Ele não apenas acolhia os enfermos católicos, mas também os de qualquer religião. Como a nossa ordem divulga e entende, o enfermo é o ser humano na condição mais humilde, que mais precisa. Nós, com 13 mil cavaleiros hoje no mundo inteiro mantemos mais de 1500 hospitais, ambulatórios. No Rio de Janeiro, mantemos um ambulatório de três andares que atende a 13 comunidades no Itanhangá, o Ambulatório São João Batista, onde temos 26 consultórios e atendíamos, antes da pandemia, uma média de 200 pessoas por dia. Estamos mantendo o legado que Dom Gerardo nos deixou. Hoje se torna tão importante no momento que vivemos quando uma pandemia já ceifou tantas pessoas de todas as nacionalidades, quando existem milhões de pessoas que já adquiriram a enfermidade. Obrigado, Dom Gerardo”, agradeceu Ronaldo Goytacaz Cavalheiro.